domingo, 7 de agosto de 2011

Tem pai que é mãe com Juquinha



Serviço:

Show de Humor "Tem Pai que é Mãe" com Juquinha
Dia: 12/08 (sexta)
Horário: 20h
Local: Shopping Bougainville - piso 3
Rua 9, 1855 Setor Marista
Goiânia - GO

Show Tem Pai que é mãe com Juquinha é um stand up, na verdade uma brincadeira em comemoração ao dia dos Pais.  Um show para famíllia onde o artista com mais de 35 anos de carreira promete levar o público a um momento descontraído e ao mesmo tempo interessante. O tema do dia dos pais só possibilitou mais uma peripersia do Juquinha, uniu situações cotidianas onde os pais acabam se deparando com filhos precoces ou ainda com as famosas saias justas familiares.  No show haverá brincadeiras onde os participantes sejam os pais ou os filhos, serão recompensados com brindes que o artista juntamente com a plateia decidirão os merecedores.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

URUBUS - Filme de Miguel Jorge


Josué (Mauri de Castro) e Alípio (Juquinha) 

CRÍTICA SOBRE URUBUS: retirado do link abaixo

http://pedrovitor.livejournal.com/78539.html?thread=703947


29 March 2011 @ 08:02 pm
O LIXÃO DA VIDA REAL  
Cru. Essa é a palavra que define o (pequeno) filme “Urubus”, escrito por Miguel Jorge. Seu projeto, baseado nas relações entre catadores de lixo, distanciam muito da discussão ambiental e se aproximam de um questionamento filosófico. As relações mais cruas, com feridas abertas, sem escrúpulos, sem medo. Estamos falando de um filme que toma o lixão (real) como cenário, mas acalme-se, tudo é mais metafórico que se pensa.
Fazendo uma ponta com “Lixo Extraordinário”, de Vik Muniz, filme que também apresenta uma proposta similar, usando o mesmo cenário. O artista plástico faz questão de abordar a destreza do ser humano ao desperdiçar tanto lixo físico e indaga ao poder (absurdo) de marginalizar tantas pessoas que dependem do mesmo. São pessoas que estão (praticamente) do nosso lado e mantém uma perspectiva de vida  muito distante da nossa. É a hora que paramos para pensar em nossas próprias preocupações diárias, nossas reclamações sem fundamento e nossas ambições egoístas. Às vezes é necessário esse choque de realidade para que possamos dar valor ao mínimo, assim como, metaforicamente, os personagens desses filmes fazem em seu cotidiano.

Voltando a “Urubus”, não foi mais necessário que dois personagens para trazer todas essas reflexões a tona.  Josué (Mauri de Castro) e Alípio (Juquinha) expressam bem os conflitos, preocupações e relacionamento entre pessoas que lutam pela sobrevivência. Talvez seja em cima dessa última palavra que baseamos toda agonia que esse filme nos passa. Tudo que, se diz, necessário pra que uma pessoa (sobre)viva diante de tanto caos, tanto “barulho”, tanta desordem – representada pela infinidade de lixos no aterro.


O curta é seco, frio, bem como as relações que nós temos e fingimos não perceber. É tudo isso que Miguel Jorge aponta nas caras dos telespectadores com os diálogos entre os personagens. Talvez esse caráter extremo de sobrevivência seja o estopim para tanto tapa na cara. Todas as indagações que nós mesmos temos medo de nos perguntar e todas as respostas que temos pavor de ouvir. O instinto que nos permeia e tentamos reprimir é uma chama acesa que mantém esses dois personagens vivos, sempre à busca de mais um dia. E mais outro. O teor experiente de um  ensinando a um filho como viver o que ainda lhe resta. Na força. Na autoridade. Provando que até nos lugares mais improváveis, o poder também existe.
O filme leva “Urubus” em seu nome, na tentativa (certeira) de iconizar o extremo. O destino. O medo. O animal que supostamente irá cercar o que sobrou de você mesmo. Estamos falando de sobrevivência, mas nem de longe é a física, e sim a mental. O que nos apavora dia-pós-dia? A rotina? O chefe, as contas, responsabilidades, futuro? Como fugir disso? Como evitar que isso aconteça?
Usei dessa metalinguagem pra ilustrar o que essa obra é capaz de nos causar. E esses são só alguns dos questionamentos que estão por vir. Miguel Jorge, porém, não deixa essas lacunas soltas. Ele faz questão de cravar uma faca na ferida de cada um a cada cena que se passa, a cada diálogo, a cada olhar dos personagens – seja o submisso, de Juquinha, ou o alfa, de Josué. É isso mesmo. Medo versus Coragem numa batalha que, o roteirista deixa claro que, é sem fim.
Com certeza um filme que muitos deveriam se espelhar, se basear ou até (obviamente) admirar. Talvez seja dessa coragem que o cinema brasileiro precisa. Coragem de ter a mão pesada, como a de Miguel Jorge, para esbofetear o primeiro que faça questão de viver na esfera da alienação. Um que grite, te choacoalhe e mostre para você que a vida não é esse mar de rosas que o comodismo nos apresenta. Quem sabe assim, esses percebam a vida como, de fato, ela é ou, até mesmo, reconheça que o urubu está mais próximo do que se imagina.



  • PEDRO VITOR
(Aspirante a) Publicitário, DJ, produtor, revisor, editor e ditador das próximas tendências lexicais dos brasileiros

Contato: pvcontato@hotmail.com


LINK DO VÍDEO NO YOUTUBE
http://www.youtube.com/watch?v=mDyinzeU05I

Personagens: JUQUINHA 35 anos de carreira

Essa é minha nova parceria: O Lumiere vai exibir "Pílulas" de Humor no Cinema antes de cada sessão!!! Todos que quiserem patrocinar podem ter suas marcas e vídeos exibidos logo depois da gargalhada!!! É o máximo! Humor e Cinema pela Cultura em Goiás!!!



O humorista Juquinha resolveu levar seus personagens para dar uma voltinha ao Cinema. O humorista Juquinha resolveu levar seus personagens para dar uma voltinha ao Cinema. É lógico que não poderia ser em outras telas que não as da Rede Cinemas Lumière, presente em 4 shoppings da Grande Goiânia.
Leandro e Leonardo, Luciano Pavarotti, Martinho Da Vila, Elvis Presley, Escolinha do Juquinha, Bilhete borrado, Cesio 137, Trem da Alegria, Programa do Juquinha, Propagandas, Berenice, Niki dançando, João da Loteria, Niki Nogueira, Urubus (Alípio), Marcelo Barra, Zé da Fé, Fernando Perilo, Rio Negro e Solimões