sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Urubus por "douglasrodarte"

Uma leitura em Drummond
O curta Urubus é um filme frio, quase colossal. Repare o olhar dos personagens: Josué (Mauri de Castro) e Alípio (Juquinha) – não é um olhar; é uma feição Clariceana, do tipo da personagem Ana, no conto Amor, em Laços de Família, que ₺olhava e via um cego mascando chicletes.” Confesso que é  um filme curto, mas longo nas possibilidades de leitura, deixa a plateia sem fôlego. Belíssimo e impactante.
Escrito por Miguel Jorge, é um texto rápido que conta a história de dois catadores de lixo. Na verdade, não catadores, mas moradores do Lixão. Miguel escreve um roteiro que não segue na via do monólogo, ou mesmo um filme curta-documentário, como é o desbravadorEstamira. Miguel prefere revelar cenas simbólico-verdadeiras que vão mostrando a crueza das relações humanas a partir de um cenário de vivência muito além da vivência humana. Lá é lugar de urubus. Lá vive o Urubu-rei (Sarcoramphus papa). Ele prefere a ave de rapina como ponto de apoio à temática do lixão. Na verdade, em Miguel, nos parece que o Urubu é apenas o ícone do, talvez, mas baixo nível de decomposição de matéira cadavérica. Sabia? Os urubus não possuem siringe (órgão vocal das aves), logo não podem cantar. Portanto, ao invés de cantar eles crocitam. É assim que o Alípio e o Josué são mostrados: eles crocitam. Na mais tenra e densa condição humana. Também não falamos, grunimos; não expressamos inteligibilidade, não comunicamos, não amamos, nem conquistamos; às vezes, apenas sonhamos. Um sonho fétido, mas ainda sonhos.
É triste quando olhamos a visão fria de Drummond que nos mostrou nos dissecou, de forma nada humana, mas dócil e austera ao mesmo tempo de nossa condição humana na boca de bois: Um boi vê os homens. No poema, nos encontramos como um espelho refletindo o que não queremos ver:
Certamente falta-lhes não sei que atributo essencial, posto se apresentem nobres e graves, por vezes.
Ah, espantosamente graves, até sinistros.
Coitados, dir-se-ia que não escutam nem o canto do ar nem os segredos do feno,
como também parecem não enxergar o que é visível
e comum a cada um de nós, no espaço.
E ficam tristes e no rasto da tristeza chegam à crueldade.
Toda a expressão deles mora nos olhos –
e perde-se a um simples baixar de cílios, a uma sombra.
Nada nos pêlos, nos extremos de inconcebível fragilidade, e como neles há pouca montanha, e que secura e que reentrâncias e que impossibilidade de se organizarem em formas calmas, permanentes e necessárias.
Têm, talvez, certa graça melancólica (um minuto) e com isto se fazem
perdoar a agitação incômoda e o translúcido vazio interior que os torna tão pobres e carecidos de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme
(que sabemos nós), sons que se despedaçam e tombam no campo
como pedras aflitas e queimam a erva e a água,
e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.
Desculpe sair um pouco da Prosa. Voltei. Foi necessário. É essa nitidez vil em Drummond que nos desconcerta. Ele já havia nos quebrado com a pergunta poética: E agora, José? Miguel Jorge, pergunta através dos diálogos de Urubus: E agora, Alípio? E, na mesma velocidade, deixa ecoar a pergunta retórica drummondiana:
E agora, você?
Você que é sem nome,
Que zomba dos outros,
Você que faz versos,
Que ama, protesta?
O roteiro não deixa escapar frases não ditas; é como um diálogo preciso com alguém bem mais velho, um senhor, um avô que – quase já não quer falar; ou mesmo, um negrume diálogo na tentativa de resgatar uma relação que já se foi, mas nenhum dos dois tem a coragem de abrir as feridas para consertar algo. Não. Ninguém fala. Não há alteridade. Só grunidos. Somente o crocitar nos rodeia.  Somos nós e nós somente. As perguntas gruniantes da alma humana nascem dos lixões da existência. Nos lixões onde é lugar de encontrarmos a proliferação de vetores de doenças (moscas, mosquitos, baratas e ratos). Manuel Bandeira que o diga com o seu O bicho. Lá encontramos também os urubus. Gente. Isso, gente-urubu.
Sabemos que aqui pertinho de nós, no município de Ilhéus, os resíduos sólidos são lançados. Lá tem lixões. No município de Ilhéus, os resíduos sólidos são lançados no mangue próximo à praia do Cururupe, causando a contaminação do solo, e com o decorrer do tempo, o ₺chorume” (líquido que é produzido pela decomposição da matéria orgânica contida no lixo, chega e contamina até os lençóis freáticos. Alguém vive lá: gente-urubu. Lá vive o Josué e o Alípio. Eles nos representam.
A relação mostrada no curta é uma relação de subserviência por parte do Josué (Mauri de Castro).  Na dimensão mais satânica que se possa imaginar, o Alípio (Juquinha) tipifica a figura do suserano. Explico: a Vassalagem é um sistema social econômico, que foi usado principalmente na idade média, onde um indivíduo denomindado vassalo, oferece ao senhor, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no sistema de proteção.
Desculpe, mas o Miguel é  ₺mal”. Nenhum de nós queria saber disto. Que em muitas de nossas cidades-lixões nos comportamos como vassalos. Pôxa! Miguel, pra quê revelar isso, cara! É Assim em Urubus. Uma relação vassalar, necropiciosa, desumana.
Urubus termina com os dois personagens principais, pois o terceiro (Sandro Torres), é mais subserviente ainda, fora do ´processo de produção´ legal, tenta entrar, mas é impedido por Alípio, dono do sistema de produção vassalar – no seguinte diálogo de fim de dia como catadores-moradores do lixão: ₺Alípio, hoje você não vai me bater?₺. Não, Josué, hoje não! Hoje, nós vamos pra igreja rezar.”.. Há uma pausa reticente nas imagens, logo quebrada pelo infantil e menosprezado Josué: ₺Alípio, será que Deus olha pra nós?₺.
O Olhar de Alípio rasga-se pela risada  que é um som absurdo e, de certa forma, agônico. A risada de Alípio silencia a fala de seu grunido almático da realidade crua com os sem-chão. Quando se tem um filme curto e compacto, altamente polissêmico como é Urubus, a alma, nem sempre depois descansa. Saímos de defronte à tela com a alma mais drummondiana que antes: saímos como uma “agitação incômoda₺ e um “translúcido vazio interior₺ que nos “torna tão pobres e carecidos de emitir sons absurdos e agônicos: desejo, amor, ciúme
(que sabemos nós), sons que se despedaçam e tombam no campo
como pedras aflitas e queimam a erva e a água,
e difícil, depois disto, é ruminarmos nossa verdade.₺
Precisamos bastante de filmes assim. Secos, frios, tão singelos, que usam, como Drummond usou um boi pra falar a respeito de nós, Miguel Jorge, usou urubus, talvez, como uma metáfora da condição do urbano. Talvez assim, os ouvimos. Quem sabe.
Ensaio sobre Urubus
DOUGLAS RODARTE é escritor goiano.
É licenciado em Letras Português/Inglês pela PUC/Goiás.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

José Guilherme Schwam e Juquinha comandam o "Goiânia Solidária"

http://www.goianiasolidaria.com.br/ clique aqui para doar


José Guilherme Schwam e Juquinha apresentarão este evento com coração e alma cheio de alegria por uma causa nobre e bela!!! Contamos com o carinho e a solidariedade de todos!!!

Uma grande festa de solidariedade vai acontecer no dia 24 de outubro no centro de convenções das 9h as 16h. Com transmissão ao vivo pelo canal 26 ou 53 da Net, das 10h as 14:30h.

O aniversário de Goiânia, este ano, vai ter uma festa muito maior e mais bonita: a festa da solidariedade. Para celebrar os 77 anos da cidade, o programa Pelos Bares da Vida que comemora 17 anos de BEM COM A VIDA e o Address Hotel vão realizar o Goiânia Solidária, um grande evento comemorativo no qual todo mundo ganha e dá presentes. O Goiânia Solidária vai reunir atividades inteiramente gratuitas para você e sua família.

Olha só quantos presentes: - Atendimento médico, psicológico e jurídico- Apresentações artísticas- Tratamentos de beleza - Palestras e Dicas de saúde- Aferição de pressão e glicemia - Postos de doação de sangue- Recreação infantil e muito mais

Para outras informações ligue (62) 3243-731




Doações Online - Goiânia Solidária

Leve aqui seu presente a Goiânia e a tantas pessoas que contam com a sua solidariedade para comemorarem a vida.
Ao clicar no botão abaixo, você entrará em um AMBIENTE COMPLETAMENTE SEGURO, a ferramenta PagSeguro da UOL(responsável pela transação online), com diversas opções para efetuar sua doação. Dessa forma sua doação chega com segurança direto a quem precisa.

A ACCG e o Hospital Araújo Jorge agradecem e parabenizam você por este gesto de carinho. 

Você pode doar também pelo telefone 
(62) 3243-7310 e obter informações ou solicitar um RECIBO DE DOAÇÃO para finalidade fiscal.

Ainda há a opção de depósito bancário:
Banco Itaú - Agência 0147, Conta Corrente 33223-3Associação de Combate ao Câncer em Goiás

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Juquinha no Goiasnet.com























28/09/2010 | 21:59[voltar]
Juquinha celebra 50 anos de vida e 35 de carreira
Rogério Borges - O Popular
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No dia 12 de outubro de 1960, uma parteira aparou uma criança numa casa que ainda existe na baixada da Av. 24 de Outubro, em Campinas, já no final do bairro. Foi um parto difícil e a família fez uma promessa. Se tudo corresse bem, a criança se chamaria Divino e seria levada, assim que pudesse, a Trindade para agradecer. Foi o que aconteceu.

O que ninguém naquela família de oito irmãos – todos homens – esperava é que esse nome, Divino, ficaria restrito à carteira de identidade. Aos 15 anos, aquele garoto começava uma vida artística duradoura. Nascia o ator Magalhães de Almeida. Mas o batismo definitivo ainda não ocorrera. Ele viria em 1985 com o personagem Juquinha. “Nasci no Dia das Crianças. Nasci pra ser peralta”, brinca.

Nesta quarta (29) e quinta-feira (30), o comediante e ator Juquinha celebra um momento especial de uma trajetória cheia de desafios, mudanças e reinvenções. Em show de humor que apresenta no Teatro São Joaquim, na cidade de Goiás, às 20 horas, ele compartilha com o público a festa pelos 50 anos de vida e 35 de carreira.

A promessa é de um tratamento bem próximo com o público no espetáculo Juquinha Como Você Nunca Viu. “Eu sempre fui criado valorizando muito o sentimento de gratidão. Quando a gente chega nesse estágio, com tantos anos de carreira, o que se quer é dar um presente para as pessoas que me acompanham há tanto tempo.” Por isso, a escolha recaiu sobre Goiás.

Vila Boa
Além de ter passado parte de sua infância na cidade e de ostentar o título de cidadão vilaboense, Juquinha guarda uma recordação muito valiosa daquelas ruas de pedra. O dia 2 de novembro de 1975, quando seu nome foi publicado pela primeira vez nas páginas do POPULAR por ter o desenho que fez para o selo do Hotel Vila Boa aprovado, representa para o ator o início oficial de sua vida artística.

“Eu saí gritando pela cidade com o jornal na mão. Foi muito emocionante.” E foram vários os momentos de emoção nessa jornada. “Me vem tanta coisa à cabeça...” Tudo isso logo estará no papel. Ele prepara para 2011 um volume de memórias, chamado Parto. “Eu tenho a felicidade de ter participado de uma história tão bonita. Sou tratado com muito carinho onde vou. As pessoas me reconhecem, falam: ‘olha lá o Juquinha’. Eu fico muito feliz de poder colher os frutos que eu plantei.”

Juquinha nunca deixou de trabalhar nesses 35 anos, ainda que fora dos palcos, seu hábitat natural. “Na minha casa, todos os meus irmãos tinham alguma relação com o desenho”, conta. E ele também. Em meados dos anos 1980, o rapaz passou uma temporada de três anos no Rio de Janeiro. Lá, era um artista de rua em Copacabana, desenhando retratos.

Feira Hippie
Essa veia que pende para as artes plásticas transformou-se hoje num hobby. “Eu pinto. Presenteio muito meus amigos e até já fiz exposições.” Ele chegou a ocupar a secretaria da Associação dos Artesãos da Feira Hippie, quando ela ainda era realizada na Praça Cívica. “Ali eu convivi com todo esse pessoal da área, como Antônio Poteiro.”

Mesmo tendo ganho um concurso da Funarte em 1979 por uma gravura, sua vida está ligada, de fato, ao teatro. Entre 1979 e 1987, Juquinha integrou o Grupo Exercício, do diretor Hugo Zorzetti. “A gente montava cerca de três espetáculos por ano.” Entre eles, textos de Molière, Martins Pena e Gianfrancesco Guarnieri.

Apresentador
Depois de encenar peças de Maria Clara Machado, o ator descobriu que também levava jeito para ser apresentador. Um novo Juquinha surgia, ainda mais popular. Em 1988, ele lotou, durante todo o ano, a plateia do Teatro Goiânia nas manhãs de domingo com seu Show do Juquinha. Um programa de auditório no teatro transmitido ao vivo pela Rádio Anhanguera.

“Foi bom demais. Tenho muita saudade. Eu dava chance a tanta gente que não tinha espaço. Artistas como João Neto e Frederico começaram comigo crianças naquele programa. Recebi todos os cantores da música goiana no palco e ia pra periferia de Goiânia fazer o show em cima de caminhão.”

Juquinha chegou a apresentar um programa na TV Serra Dourada, o Top Show. Hoje, ele ainda gosta de receber amigos em seus espetáculos e é um dos mais requisitados mestres de cerimônia do Estado. Mas o artista acha que ficou um vácuo. “A tradição dos programas de auditório em Goiás praticamente acabou. Parece que hoje em dia o que vale é o sucesso meteórico, as celebridades instantâneas dos reality shows. E há consumidores para isso.” Mas ele ressalta que está fazendo uma análise, não uma queixa. “Não posso reclamar. Você está conversando comigo para uma matéria no jornal porque deixei alguma coisa legal. Isso tudo é carinho.”

Show de Humor: Juquinha Como Você Nunca Viu
Data: Quarta-feira (29) e quinta-feira (30), às 20h
Local: Teatro São Joaquim (cidade de Goiás)
Ingressos: R$ 15 (inteira) e R$ 7,50 (meia-entrada)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Juquinha no Programa Paulo Beringhs - dia 28 09 2010

http://www.pauloberinghs.com.br/
AssistirAssistir

Assistir

PROGRAMA PAULO BERINGHS
 Debates políticos
Convidados: Demóstenes Torres
Domingo, 23:30 h - TV Goiânia
ASSISTA

A VERDADE
 Documentos mostram a realidade dos fatos
PAULO BERINGHS CENSURADO
 "Garanta seu emprego que eu garanto a minha dignidade".




 de carreira
Videos da carreira do jornalista Paulo Beringhs
Paulo Beringhs, 34 anos de TV
Uma homenagem do Jornalista Luiz Carlos Bordoni ao amigo Paulo Beringhs
"O programa de Paulo Beringhs é uma referência da boa informação política de Goiás, um espaço importante para o debate de idéias e a confrontação...
ALCIDES RODRIGUES
Paulo Beringhs
Reginaldo Júnior
Sandra Persijn

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Juquinha no Programa Boa Vida - dia 22 09 2010


Juquinha foi entrevistado pela maravilhosa Aurélia Guilherme no dia 22 09 2010.
Podemos conferir a partir do minuto 3:50 .


Urubus - um filme


Urubus é lançado no Lumière Bougainville

Rute Guedes - O Popular
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Nesta quinta-feira à noite, na programação do Festival Sete Artes, promoção do POPULAR e do Shopping Bougainville, será exibido o média-metragem goiano Urubus, às 21 horas, no Lumière Bougainville. Com direção de Takinho e roteiro de Miguel Jorge, o filme de ficção tem no elenco Mauri de Castro, Juquinha e Sandro Torres, que se revezam entre personagens que sobrevivem num lixão.

A trama se passa em uma manhã de domingo num monturo de lixo a céu aberto. Dois homens, Alípio (Juquinha) e Josué (Mauri de Castro) passam o dia por ali, procurando por restos de alimentos ou coisas que possam vender. Alípio é um personagem forte, esperto e cruel, em contraponto a Josué, um tipo submisso e medroso que acaba trabalhando para o primeiro.

A dinâmica dessa relação de poder ganha um novo contorno com a chegada de Chico das Neves (Sandro Tôrres). O novato também quer retirar o seu quinhão do lixão, mas Alípio, que se acha o dono lugar, o rejeita e não quer que ele permaneça no local.

Diante do conflito, Josué tenta interferir na situação, procurando por uma solução pacífica que agrade a todos. Apesar das tentativas pela paz, Josué não consegue impedir que o desentendimento seja amenizado. Enquanto a briga se desenrola entre as montanhas de lixo, os urubus observam o trio, mas sem deixar de cuidar de seus próprios interesses, que é o mesmo dos homens: o lixo. O filme, gravado em vídeo digital, teve como locações o lixão de Bela Vista, onde o elenco e a equipe gravaram por um dia.

Miguel Jorge conta que a ideia para o filme surgiu de repente, lembrando que, de certa forma, o tema faz parte de sua premiada carreira. “Toda a minha literatura é voltada para a condição humana. No caso específico desse filme, o objetivo era mostrar como, em todos os ambientes, por mais diferentes que sejam, estabelecem-se relações de poder, em que algumas pessoas se sentem no direito de explorar as outras, de mandar, de se sentirem donas de tudo. Por outro lado, por medo ou falta de orientação, muita gente se submete a estas explorações”, comenta Miguel.

http://www.goiasnet.com/cinema/com_report.php?IDP=4240

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Amigos e Parceiros




Rua Moretti Forggia, 17 Centro
Cidade de Goiás
(62) 3371-2038















Fone:62-33712065.

Rua do Fórum Nº02 acima da Igreja do Rosario Cidade de Goias













flordeipe@cidadedegoias.tur.br
Praça da Boa Vista, 32 Cidade de Goiás
(62)3372-1113
resp: Marlene Vellasco

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Juquinha como você nunca viu

Show de estréia em comemoração aos
50 anos de idade e 35 anos de carreira de 
Magalhães de Almeida
Juquinha

Serviço:
Show de Humor: Juquinha como você nunca viu
Datas: 29 e 30 de setembro de 2010
Local: Teatro São Joaquim - Cidade de Goiás
Horário: 20h


Juquinha a partir de uma pesquisa, descobriu uma coisa que ninguém sabe ainda... Tá todo mundo precisando rir... e ele quer fazer TODO MUNDO rir! Dele e desse mundo louco! E pode apostar, é o Riso garantido ou seu dinheiro de volta! hahaha



segunda-feira, 5 de julho de 2010

mais notícias...

Prepare o baço, o Juquinha voltou
Gilberto G. Pereira



Figura conhecida desde a década de 80, o ator, apresentador e humorista Juquinha está de volta aos palcos de Goiânia, após dois anos de cortina fechada. Na quinta-feira passada, ele estreou um espetáculo novo chamado "Sorria Agosto com Juquinha", em que faz a plateia rir de situações do cotidiano, retratando os diversos lados da crise em que o mundo todo se afundou e da qual agora vem tentando se desatolar.

"A ideia é fazer do teatro uma sala de visitas e envolver o espectador num ambiente de amizade, como se estivesse prestes a sentar à mesa de jantar, ouvindo as situações críticas e cômicas que tenho pra dizer", comenta.

Baseado em texto do escritor Dorizan Ribeiro, feito exclusivamente para o humorista, o espetáculo terá mais três apresentações, nos dias 13, 19 e 27 de agosto, no Teatro Goiânia Ouro, sempre às 21 horas.

Segundo Juquinha, o objetivo do show é mostrar que no fundo de todo poço há uma espécie de mola que nos catapulta de volta ao mundo da luz. "Essa mola é feita de vários materiais e um deles é o humor."

Ele lembra a sabedoria popular segundo a qual o riso é um ótimo remédio, e diz que o público se identifica com as situações justamente porque a crise deu um jeito de beijar a todos. "Agora é a hora de rirmos dela", diz o humorista.

Por causa dessa gana de ridicularizar a crise e colocar o espectador, que sofre com a oscilação econômica do mundo, num ângulo confortável, ele criou o slogan "Juquinha atropela a crise e volta com tudo."

Segundo o ator, retornar aos palcos depois de dois anos é um prazer. "Amo o teatro e adoro estar com a plateia. E é por isso que deixo todo mundo à vontade nesse espetáculo, inclusive convidando o público a fazer parte do show comigo", diz o humorista, entusiasmado com a volta.

Seu último espetáculo foi "Só Rindo com Juquinha", que ficou em cartaz de 2004 a 2007. Depois disso, vinha trabalhando apenas como apresentador de eventos (entre eles o Fica - Festival Internacional de Cinema Ambiental - e o Canto da Primavera) e como garoto propaganda.

Desde o início da carreira até hoje, já fez centenas de comerciais de TV, jingles e spots publicitários. "Devo estar na casa das novecentas e tantas campanhas. Estou concorrendo com Túlio Maravilha", brinca Juquinha, se referindo à fome de gol do artilheiro que, aos quarenta anos, ainda corre pelos gramados de futebol tentando atingir a meta de mil gols.
Na comparação com Túlio, Juquinha sai na frente em relação à idade. Já tem 49, ou melhor, está saindo da casa dos 40, como prefere lembrar. Começou no teatro aos 19 anos, com um curso do professor Odilon Camargo. Depois estreou profissionalmente com Hugo Zorzetti, "um dos maiores conhecedores de teatro do país", confirma.

Em parceria com Zorzetti, atuou em mais de 30 peças, muitas das quais também dirigiu. "Fomos de Molière a Gianfrancesco Guarnieri, passando pelas comédias de costumes, como as de Martins Pena", lembra. Sua carreira na televisão começou em 1985, quando fez muito sucesso com o programa de campanha política chamado "Na cadeira do barbeiro".

Foi nesse programa que nasceu o personagem Juquinha, tão adorado pelas crianças que alguns anos depois ele acabou fazendo o Show do Juquinha, dedicado a elas, em que recebia vários pequenos notáveis, como Maíra e Geórgia Brown. Desde então, ninguém mais sabe quem é Divino Magalhães de Almeida. Virou o eterno e simpático Juquinha.

Serviço

* O espetáculo (ACONTECEU EM 2009) "Sorria Agosto com Juquinha" terá mais três apresentações, nos dias 13, 19 e 27 de agosto, no Teatro Goiânia Ouro, sempre às 21 horas. Ingressos a R$ 20 (Inteira) e R$ 10 (Meia).

domingo, 4 de julho de 2010

Um pouco e muito mais...

Juquinha
Magalhães de Almeida, o Juquinha (nome artístico), além de apresentador, é ator e humorista, com 35 anos de carreira artística. Traz em seu currículo participações em várias produções, sendo 23 peças teatrais (apresentações na abertura do Festival Nacional de Teatro) e turnês por várias cidades do Brasil; participações em três filmes; realização de 900 comerciais para rádio e TV; apresentação de shows em aproximadamente 200 municípios goianos; além da realização de três programas de TV.

Juquinha é considerado um dos artistas mais versáteis do Centro-Oeste, criou e interpretou vários personagens (Zé da Fé, Charles Wilson, Toim Boca Seca, Severo Souto e outros), sendo o mais conhecido o “Juquinha”. O Show do Juquinha, espetáculo com mais de 16 anos de atuação em Goiânia e no interior de Goiás, teve início no Teatro Goiânia, sendo um marco na história de Goiás e o maior show infantil do Centro Oeste. Lotou platéias durante um ano, ficando em cartaz todos os domingos e fazendo turnê por várias cidades de Goiás. No Parque Mutirama ficou durante três anos consecutivos, aos sábados, com um show de brincadeiras, sorteios de brindes, espaço para novos talentos e animando festivais de música e dança, atividades que proporcionaram aumento significativo no fluxo de crianças e jovens no Parque.

O sucesso do personagem Juquinha está ainda mais vivo nos dias de hoje, principalmente devido às suas apresentações-shows de grandes artistas nacionais como Elba Ramalho, Milton Nascimento, Zé Ramalho, Leandro e Leonardo, Daniel, Zezé di Camargo e Luciano, Rio Negro e Solimões, Cidade Negra e Gilberto Gil, entre outros grandes nomes.

Juquinha também acumulou larga experiência em festividades políticas, atuando como animador em diversos comícios que reuniram público superior a 40 mil pessoas. Teve significativa participação em programas de televisão no segmento humorístico. Suas passagens por duas emissoras de Goiânia (TV em circuito aberto e TV a Cabo) até hoje rendem elogios e incentivos. Recentemente, lançou CD e DVD com o seu novo show de humor, Só Rindo com Juquinha, com o qual inicia turnê regional e nacional.,